Temer gerou polêmica e abalou o mercado financeiro na semana passada ao desabafar em uma reunião com líderes aliados que a reforma da Previdência em tramitação do Congresso desde dezembro não irá ser aprovada "em todo o conjunto", e afirmar que, se não der para aprová-la, "paciência".
Após a turbulência política e econômica provocada pela declaração, o peemedebista mudou o discurso e voltou a articular a aprovação das alterações nas regras da Previdência com o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Quem sabe neste ano, [aliás] 'quem sabe', não, com toda certeza, vamos fazer a reforma trabalhista, a previdenciária, que é fundamental para o país. Para desmistificar, para desmentir o que diziam no começo. [...] Nós estamos cortando privilégios, fazendo uma fórmula em que a reforma da Previdência leva em conta a idade", discursou o presidente da República, no Palácio do Planalto, no evento de lançamento do Cartão Reforma.