Vegetti cai no jogo aéreo e marca só 14% dos gols de cabeça com Diniz em 2025



Vegetti perde força no jogo aéreo sob comando de Fernando Diniz

O torcedor vascaíno sempre se acostumou a ver Pablo Vegetti decidir jogos pelo alto. Desde a sua chegada a São Januário, o atacante se tornou sinônimo de gols de cabeça, impondo respeito em qualquer defesa. Porém, em 2025, esse cenário mudou. Sob o comando de Fernando Diniz, o camisa 99 vem apresentando queda significativa nesse fundamento que antes era sua principal arma.


O artilheiro em números: queda evidente nas bolas aéreas

Produção total de gols em 2025

Na atual temporada, Vegetti soma 24 gols com a camisa do Vasco. É um número expressivo, que reforça sua importância no elenco. Mas, quando se observa como esses gols foram marcados, o alerta acende:

  • 6 vieram em cobranças de pênalti;

  • 7 foram de cabeça;

  • os demais, em finalizações com os pés.

Ou seja, pouco menos de um terço de seus gols saíram em lances de bola parada ou cabeceios — algo que já foi sua marca registrada.

Antes e depois de Diniz

O ponto mais chamativo está na divisão entre os períodos:

  • Dos 7 gols de cabeça anotados em 2025, 6 aconteceram antes de Fernando Diniz assumir o comando;

  • Apenas 1 gol de cabeça foi marcado sob a batuta do novo treinador, justamente na Copa Sul-Americana, contra o Independiente del Valle.

Isso significa que apenas cerca de 14% dos gols aéreos de Vegetti na temporada aconteceram com Diniz. Um dado que preocupa, considerando que o argentino sempre foi uma referência no jogo aéreo.


Como isso afeta o Vasco em campo

Menos perigo em cruzamentos e bolas paradas

Quando Vegetti não consegue impor sua presença no alto, o Vasco perde uma de suas principais armas ofensivas. Escanteios e cruzamentos que antes faziam a arquibancada levantar agora geram menos expectativa. Para o adversário, a tarefa de marcar o camisa 99 fica menos assustadora.

O papel dos companheiros de ataque

Nos últimos meses, Fernando Diniz também tem recorrido a alternativas no setor ofensivo. Atacantes como Rayan e David ganharam espaço em alguns jogos, oferecendo mais movimentação e velocidade. Essa variação pode ajudar a equipe coletivamente, mas limita a presença de Vegetti dentro da área como homem de referência para cabeceios.


Por que o jogo aéreo caiu?

Estilo de Fernando Diniz

O técnico tem uma filosofia de futebol baseada em posse de bola, passes curtos e movimentação intensa. Naturalmente, isso reduz o número de cruzamentos e bolas levantadas na área. Em vez de apostar no jogo direto, a ideia é chegar ao gol com triangulações e infiltrações, o que diminui a chance de Vegetti ser acionado no alto.

Questões individuais

Além do esquema, há outros fatores que podem influenciar. O posicionamento do atacante dentro da área, a condição física, a capacidade de antecipação e até a confiança podem determinar se ele será ou não efetivo nos cabeceios. Sem o serviço adequado, até o melhor cabeceador perde rendimento.


Vegetti ainda é decisivo?

Apesar da queda no jogo aéreo, Vegetti continua sendo um dos nomes mais importantes do Vasco. Desde sua chegada ao clube, já marcou 57 gols em 122 partidas, números que o colocam como referência ofensiva e ídolo da torcida. Sua presença impõe respeito, mesmo quando não está no auge em determinada característica.

Porém, a queda de eficiência nas bolas de cabeça levanta dúvidas sobre sua adaptação ao novo estilo de jogo. Seria necessário que a equipe voltasse a explorar mais cruzamentos? Ou o próprio jogador deve evoluir para se adequar ao sistema dinâmico de Diniz?


O que esperar daqui para frente?

O Vasco está em fase de ajustes com Fernando Diniz. Se, por um lado, a equipe ganha em movimentação e posse de bola, por outro, perde em jogadas aéreas, principalmente com Vegetti. Para que o time seja mais completo, talvez seja preciso encontrar um equilíbrio: manter o estilo do treinador, mas sem abrir mão de explorar a força do argentino pelo alto.

O torcedor, que já viu tantos gols decisivos de cabeça, certamente espera uma retomada desse padrão. Afinal, quando a bola pinga na área, Vegetti é o tipo de atacante que sempre deve estar pronto para decidir.

A queda nos gols de cabeça de Vegetti em 2025 mostra como o estilo de jogo de Fernando Diniz impactou diretamente o artilheiro. Mesmo com números expressivos em gols totais, a sua principal característica acabou perdendo espaço dentro da estratégia do time. Para o Vasco, isso representa tanto um desafio quanto uma oportunidade: ajustar o coletivo sem abrir mão daquilo que já funcionou tão bem.


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