Vegetti passa por jejum, mas mantém apoio de Diniz e da diretoria do Vasco
Introdução
O Vasco voltou a sorrir na vitória por 3 a 1 sobre o Bahia, em São Januário, encerrando uma sequência de cinco jogos sem vencer no Brasileirão. A torcida fez festa, mas um detalhe chamou atenção: Germán Vegetti, referência no ataque, completou dez partidas sem marcar em jogadas normais. Apesar da seca, tanto o técnico Fernando Diniz quanto a diretoria mantêm confiança no argentino, enxergando nele muito mais do que apenas gols.
O jejum de Vegetti: uma fase que incomoda
O último gol de Vegetti com bola rolando aconteceu no início de agosto, contra o Mirassol. Desde então, suas redes balançaram apenas em cobranças de pênalti. O lance desperdiçado contra o Bahia escancarou a ansiedade: a torcida espera ver o camisa 99 novamente decisivo dentro da área, como sempre foi sua marca registrada.
O jejum preocupa não só pelo número de jogos, mas também pela necessidade que o Vasco tem de um centroavante letal em partidas decisivas. O torcedor cobra mais participação, movimentação ofensiva e presença efetiva dentro da grande área.
A confiança de Diniz e da diretoria
Mesmo diante das críticas, Fernando Diniz não abre mão de Vegetti. Para o treinador, o atacante cumpre funções táticas essenciais: protege a bola no ataque, ajuda na recomposição, participa de jogadas aéreas e exerce liderança em campo. Sua entrega é constantemente elogiada internamente.
A diretoria do Vasco compartilha da mesma visão. O clube entende que o argentino é peça estratégica não apenas pelos gols, mas pela experiência e pela postura de referência dentro do elenco. Existe a convicção de que a fase ruim será superada e de que Vegetti ainda tem muito a entregar até o fim da temporada.
Números que mantêm respeito
Apesar do jejum, os números de Vegetti em 2025 ainda impressionam. O atacante soma 24 gols em 48 jogos, mantendo a média de um gol a cada duas partidas. Essa regularidade mostra que, mesmo em períodos de baixa, ele continua sendo um dos jogadores mais produtivos do futebol brasileiro na temporada.
Com esse desempenho, permanece no topo da artilharia nacional, o que reforça sua importância para o elenco cruz-maltino.
O próximo desafio: chance de reencontro com os gols
No próximo sábado (27), o Vasco encara o Cruzeiro em São Januário, em confronto direto no Brasileirão. O duelo é visto como uma grande oportunidade para Vegetti encerrar o jejum. Marcar diante da torcida contra um adversário tradicional poderia representar não apenas uma virada pessoal, mas também um impulso emocional para o time.
Para o atacante, cada jogo tem sido tratado como decisivo, e esse encontro com a Raposa pode se transformar no ponto de virada que o torcedor tanto espera.
Vegetti atravessa um momento de cobrança natural para quem veste a camisa 9 de um clube como o Vasco. A seca de gols gera pressão, mas o respaldo da comissão técnica e da diretoria mostra que o atacante continua sendo parte fundamental do projeto.
A expectativa é que o argentino retome sua melhor fase, mostrando que, além de matador, também é um líder capaz de carregar o time em momentos decisivos. E para a torcida, não há dúvida: quando a bola voltar a entrar, o grito contido em São Januário vai ecoar ainda mais alto.
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