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Fernando Diniz fala sobre ausência de Vegetti e explica estratégia no Vasco
O Vasco vive um momento de afirmação sob o comando de Fernando Diniz. Após a goleada sobre o Santos por 6 a 0, o treinador foi questionado sobre a ausência de Pablo Vegetti, principal referência ofensiva da equipe. Com sinceridade, Diniz afirmou que sempre soube que o time poderia render bem sem a presença de um centroavante fixo, revelando detalhes da estratégia que utilizou para superar o adversário.
A suspensão de Vegetti e o desafio para o Vasco
O argentino Pablo Vegetti vinha sendo peça fundamental no ataque vascaíno, responsável por gols decisivos e pelo papel de referência no setor ofensivo. No entanto, a suspensão do jogador abriu espaço para que Diniz buscasse alternativas. Muitos torcedores temiam que a ausência pesasse, mas o técnico deixou claro que havia confiança na qualidade do elenco e na possibilidade de variar o estilo de jogo.
Segundo Diniz, o planejamento para a partida não dependia exclusivamente de um atacante de área. A ideia era explorar movimentações rápidas, posse de bola qualificada e infiltrações pelos lados, características que já vinham sendo trabalhadas nos treinamentos.
A opção por um ataque móvel
Em sua coletiva, Fernando Diniz revelou que cogitou a utilização de David como centroavante, mas optou por adotar uma estratégia diferente. O treinador escalou Philippe Coutinho e Nuno como jogadores mais avançados, mas sem prender nenhum deles à função de camisa 9 clássico.
Esse esquema permitiu ao Vasco atuar com maior fluidez ofensiva. Com Coutinho recuando para buscar o jogo e Nuno explorando espaços, o time ganhou movimentação, criou superioridade no meio-campo e conseguiu abrir brechas na defesa santista. O resultado foi um ataque dinâmico, imprevisível e extremamente eficiente.
A goleada e a confirmação da estratégia
O placar de 6 a 0 contra o Santos mostrou que a decisão de Diniz foi acertada. O Vasco apresentou um futebol envolvente, dominou as ações e conseguiu transformar em gols a superioridade tática que construiu desde os primeiros minutos.
A ausência de Vegetti, que poderia ser considerada um problema, acabou se transformando em oportunidade para o treinador testar novas alternativas. Além disso, a goleada reforçou a confiança do elenco e aumentou a competitividade interna, mostrando que diferentes peças podem assumir o protagonismo quando necessário.
O papel de Coutinho e Nuno
Entre os destaques, Philippe Coutinho foi peça fundamental na construção das jogadas, utilizando sua visão de jogo e capacidade de articulação para quebrar linhas defensivas. Já Nuno, com velocidade e boa leitura de espaços, conseguiu dar profundidade ao ataque e abriu caminho para finalizações perigosas.
Essa combinação foi elogiada por Diniz, que ressaltou a inteligência tática dos dois atletas. Para ele, a versatilidade de jogadores como Coutinho e Nuno amplia o leque de opções da equipe e permite adaptações de acordo com cada adversário.
Vasco mostra evolução sob Diniz
Com a vitória, o Vasco não apenas somou três pontos importantes, mas também apresentou sinais de evolução coletiva. A equipe demonstrou que pode variar seu estilo de jogo, seja utilizando um centroavante de referência como Vegetti ou apostando em um ataque móvel, baseado em movimentações rápidas e troca constante de posições.
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Diniz destacou que esse tipo de flexibilidade será essencial ao longo da temporada, já que o calendário é extenso e imprevistos como suspensões e lesões fazem parte do futebol.
A fala de Fernando Diniz sobre a ausência de Vegetti deixa claro que o Vasco está em um processo de amadurecimento tático. O treinador conseguiu transformar uma possível dificuldade em oportunidade, mostrando que o elenco possui alternativas e pode atuar em diferentes sistemas.
A goleada sobre o Santos reforçou a confiança do grupo e mostrou que o time não depende de um único jogador para vencer. Com novas opções ofensivas e um esquema que privilegia a criatividade, o Vasco segue firme em sua busca por uma temporada de grandes resultados.