O Flamengo decidiu mudar completamente de estratégia no mercado de transferências depois que uma proposta inicial por um jogador de segundo escalão da Europa foi barrada. Desde então, o clube já aplicou mais de R\$ 300 milhões em contratações realizadas na “ala de elite” do futebol europeu, o que ajudou a aliviar a pressão interna e externa sobre o diretor executivo de futebol, José Boto, recuperando seu prestígio dentro da Gávea ([ge][1]).
A primeira investida do Flamengo seria a aquisição do atacante irlandês Mikey Johnston, do West Bromwich. O negócio, que envolvia cerca de 5 milhões de libras (quase R\$ 37 milhões), chegou a ser encaminhado, e o jogador até tinha viagem marcada para o Rio. Mas a repercussão negativa pela contratação de um atleta pouco conhecido na Segunda Divisão inglesa fez o clube abortar a negociação e redirecionar os investimentos ([ge][1]).
O pedido foi vetado diretamente pelo presidente do clube, Bap, o que gerou atritos com Boto — inclusive discussões sobre possível saída do cargo. No entanto, após reuniões internas, tudo foi acalmado. Em 8 de julho, o presidente declarou: “Tudo sob controle, nada vai mudar” ([ge][1]).
Depois dessa reorganização, o Flamengo acelerou as contratações de jogadores mais experientes. Chegaram reforços como o meia espanhol **Saúl**, o lateral-direito **Emerson Royal** — por cerca de €9 milhões (aproximadamente R\$ 58 milhões) — que desembarcou no Rio neste sábado e já foi bem recebido pelos torcedores ([ge][2]).
Além disso, o clube está prestes a fechar com o atacante **Samuel Lino**, do Atlético de Madrid, em uma negociação que pode se tornar a mais cara da sua história — cerca de €22 milhões (mais bônus), equivalentes a R\$ 143 milhões ([ge][3]).
Com esse novo perfil de reforços, o Flamengo voltou a empolgar sua torcida e reconquistou credibilidade frente à diretoria. A mudança de postura em escala de contratações é clara: de jogadores desconhecidos para nomes consolidados na Europa, num verdadeiro salto de patamar em investidas
Fonte: Terra